sábado, 11 de junho de 2011

Contos em desencontros II

Árvore
Certo dia, me peguei  pensando em você de um jeito despretensioso, e finalmente descobri  o que era,  e comecei a rir. Um sentimento diferente, o qual eu nunca havia sentido antes, minhas expectativas não correspondiam aos meus  atos. Senti meus  sentimentos reprimidos por tudo isso. Era tão forte e não me cobrava nada. Ainda não descobri o nome disso, vou chamá-lo de árvore, por enquanto. Não me pergunte o por quê. E depois disso, toda vez que te via, sentia algo diferente, diferente do que sentira com as demais pessoas. Resolvi, então, tomar uma atitude, saber o que realmente era essa tal “arvore”. Perguntei a todos se eles conheciam um sentimentos similar, mas nesse mundo  a árvore esta perdendo seu valor, dando seu lugar a coisas absoletas e fúteis. É algo que não se compra, não se explica, é apenas para ser sentido e não fazer sentido. Procurei  pelas colinas, vales, todos os lugares e desobri que o fundamento dele estava mais perto do que eu pensara. Estava aqui, sempre esteve aqui, dentro de mim. Senti uma corrente de ar quente vindo de encontro ao meu peito e finalmente descobri o que era, não era nada de extraordinário, apenas diferente.
 Não vou contar a vocês o significado da arvore, espero que cada um descubra o seu próprio, perdi muito tempo o procurando e também perderia a graça se todos soubessem, a arvore se tornaria desnecessária. Mas digo uma coisa,  a arvore é a coisa mais especial  que existe. Descubra-a e aproveite.

Feliz dia da árvore!


LS

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