sábado, 26 de fevereiro de 2011

Participação especial: Luana Geanesini.

To be continue...


  Chega uma fase, o fim do ensino médio para ser exata, onde é necessário decisões serem tomadas. Você passa um ano louco, tentando aproveitar o máximo àquilo que parece ser o fim, estudando como um cão para entrar na faculdade desejada. Logo você se muda, começa uma nova fase, e você está acreditando que as decisões já foram tomadas e está tudo bem, mas então percebe que há mudanças acontecendo, sua forma de pensar, agir e reagir. Quem esse novo ser?! Você está amadurecendo (ou não), crescendo com as novas experiências e elas lhe mostram novos caminhos que podem ser trilhados, um mar de dúvidas lhe invade e sua segurança escapa por entre os dedos frágeis da mão do nosso eu. O eu que quer a felicidade e uma vida estável.

  A pergunta que surge: - Quando a estabilidade surge? Talvez nunca, essa é a verdade. Essa é a graça da vida (tento pensar assim). Você tem o direito de descobrir novas coisas e com elas reformular seus ideais. O que parecia um sonho de carreira profissional passa ser algo perfeito, para outra pessoa. Você não quer mais aquilo, seu foco é outro. Sonhos mudam o tempo todo, não desanime com isso, você não é um robô com a vida programada. Esqueça por um momento da pressão que lhe rodeia. Ninguém sabe o que é melhor para você mais do que você mesmo, afinal a quantos você contou seus segredos profundos? Isso mesmo, ninguém. Então assim como só você detém conhecimento sobre eles, só você sabe o que lhe traz felicidade, seja ela passageira ou não. 

  Confie mais em suas escolhas e se ainda não escolheu se acalme, nunca é tarde demais. A vida não é tão curta quanto nos falam, existe tempo suficiente para sermos felizes, pois a felicidade está no discorrer da vida e não no alcance da estabilidade. 

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Ciclo da vida

  A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso. Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade. Você vai para o colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando e termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?


Sean Morey.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Apreensiva



  Arrumando as malas. Vida nova, ou talvez de uma maneira diferente. Faculdade. Caloura. Sair de minha cidade natal, com menos de 16 mil habitantes e prestes a entrar na selva de concreto.

  Ansiedade, expectativas, borboletas no estômago, até parece o primeiro dia de aula ou o primeiro beijo. Um turbilhão de emoções. Será que é esse curso que lhe trará realização profissinal ? Será que conseguirá suportar os 4 anos letivos? Será que fará sol? Ou chuva? Frio?
                                                                                                                  Pessoas diferentes, lugar pouco conhecido,  novas histórias, novos amigos.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Vivendo na ilusão.

  Interpretação errônea de um fato. Ciúmes da música que só você ouve, do seu próprio jeito de escrever, gesticular, falar, de pessoas que nem ao menos te conhecem, ou seus amigos. Ciúmes de sua roupa, do seu CD favorito, da pessoa que está ao seu lado, coisas absurdas que acontecem na vida.  Nada é como você quer, o dia não está bonito porque você acorda bem. O antropocentrismo ainda está vivo, mesmo que seja apenas em sua essência. Levantar pela manhã e escutar a sinfonia de pássaros na sua janela, só acontece em filmes. A realidade é difícil, amarga, mas deve ser encarada com seriedade. O choque com a realidade pode ser mais devastador do que viver em seu mundo perfeito.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Jared Leto, Shannon Leto, Tomo Miličević.



Do you really want?
Do you really want me?
Do you really want me dead?
Or alive to torture for my sins?

(Hurricane)


-Mãe, deixa eu ir no show do 30seconds?

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Seriados americanos.

  Se minha vida fosse um seriado americano, com certeza não seria de uma vida regada a luxo e ostentação. Nem seria combatendo todos os tipos de monstros e almas penadas. Nem ao menos em uma enfermaria de um hospital. Nem portadora de poderes físicos, mentais ou ocultos para ajudar a salvar o mundo. Nem em um musical. Nem em uma ilha perdida no meio do oceano com um médico, uma fugitiva da policia, um torturador, um comedor compulsivo, um dependente químico e um paraplégico. Nem vivendo com um alienígena sem umbigo. Ou apaixonada por um vampiro sedento de sangue. Nem como um mercenário, passando-se por mocinho, para salvar sua pátria de um ataque terrorista em apenas um dia. Nem em uma investigação criminal. Nem como uma detetive adolescente. Nem uma serial killer-químico forense. Ou onde todo mundo te odeie. Nem dividindo um apartamento com meus amigos. Nem apresentando um webshow. Nem em um corredor da morte pronta para fugir.

  Talvez seriados americanos nos criem uma falsa ilusão de como seria a vida, ou talvez, seriados sejam apenas seriados.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Frustrações.


  É uma seguida de outra. Sábado. É quase meia noite. Você se maquia, coloca a melhor roupa, se penteia, despenteia, para que talvez ele diga um "olá, tudo bem?" ou "como você está bonita hoje", talvez ele nem saiba do sentimento, a qual a desperta. E cada vez mais que você alimenta esse sentimento e ele não se torna recíproco, há decepções, frustrações, como um emaranhado de linha que não tem começo, nem fim. Solidão profunda. Não há ninguém para lhe acalentar, está só em um quarto escuro, cheio de monstros e tristeza. Você volta para casa, completamente desiludida. Continua a espera do seu príncipe encantado, que chegará montado em seu cavalo branco, cabelos esvoaçantes, declarando seu amor para o resto da vida. Contudo ele nunca virá.