domingo, 24 de fevereiro de 2013

Mau humor

   Sabe aquele dia que você não acorda bem? Que o seu humor está tão bom quanto seu saldo bancário, praticamente em números negativos. Quando nem um pedaço, nem uma barra de chocolate te fazem feliz. Que sorrir fica cada vez mais difícil. Como se eu sentisse que a qualquer momento eu poderia magoar alguém sem mesmo perceber. Quando os pensamentos ficam mais embaralhados. Quando a noite se torna pior que o dia. Que o final de semana que você reserva para "recarregar as baterias" se torna muito mais trabalhoso e desgastante. Quando descansar e dormir ficam cada vez mais raros na sua vida. Quando você descobre que a atual namorada dele é a melhor que ele já poderia ter, inclusive melhor do que você. Quando as esperanças desaparecem. Sei lá, uma raiva e um ódio te consumindo aos poucos. Uma vontade de largar tudo. Mas não vou!


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Simplesmente feliz


Que a felicidade não dependa do tempo, nem da paisagem, nem da sorte, nem do dinheiro. Que ela possa vir com toda a simplicidade, de dentro para fora, de cada um para todos. Que as pessoas saibam falar, calar, e acima de tudo ouvir. Que tenham amor ou então sintam falta de não tê-lo. Que tenham ideais e medo de perdê-lo. Que amem ao próximo e respeitem sua dor. Para que tenhamos certeza de que: Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade.


Carlos Drummond de Andrade



quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Deu certo?


    "Um dia vai dar certo, ah vai. Mas antes disso vai dar tudo errado. Tudo. Você vai se decepcionar com as pessoas que mais gosta. Vai tirar notas ruins mesmo tendo passado a noite estudando. Vai brigar com a sua mãe. Vai cortar o cabelo e achar que ficou horrível. Vai ver o namorado com a sua melhor amiga. Vai perder pessoas que ama. Vai cair de cara no chão. De novo. E de novo. E quando você não tiver mais forças pra se levantar, vai aparecer alguém pra dar a mão e te levantar. É ele. Deu certo." 


 Tati Bernardi


Mudanças

               Com o passar dos tempos a mudança seria inevitável. Pessoas mudam, sentimentos mudam, lugares mudam, pensamentos mudam, divisas mudam, tudo muda. Parece que a única coisa que não muda sou eu, posso mudar meu cabelo, meu estilo, mas me perco nos mesmos pensamentos, como em um circulo infindável continuo aquela mesma garotinha com pensamentos infantis e desejos inalcançáveis. Sozinha, presa em uma caixa de idéias, aquelas mesmas que tinha anos atrás. Fico presa a pessoas. Presa a sentimentos, sentimentos esses que a cada dia vão me consumindo aos poucos. Como se o mundo precisasse dar continuidade a seu caminho e eu presa em um ponto fixo. E fico surpresa com a mudança "repentina" das pessoas, dos seus relacionamentos, das suas vidas. O meu problema foi nunca gostar de mudanças, sempre foi continuar e preferir minha zona de conforto, foi detestar frequentar lugares diferentes e minha grande dificuldade social de conhecer pessoas. Então me deixe aqui presa aos meus velhos pensamentos e vá viver a sua vida sem se preocupar comigo, caro leitor. 



terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Seres distintos

             Nunca percebi quão difícil é você conseguir estratificar os sentimentos. Como separa-los   por momentos, dividi-los por categorias. E que sentimento tem significados diferentes de acordo com as pessoas. Talvez aquele dia tenha sido único pra mim, mas pra você talvez outro dia qualquer, com uma pessoa que tu nem lembraste do nome. O contrario pode ser verdadeiro também, talvez o seu momento mágico para mim tenha sido um desastre, ou um outro momento comum. Diferente das outras pessoas, meu problema principal é ficar imaginando sem dar continuidade a minha vida, sem mudar, esperando que as coisas aconteçam sozinhas. Enquanto, eu imagino as pessoas seguem as suas vidas. Mudam o status, trocam os relacionamentos, curtem viver. Meu erro foi sempre valorizar momentos e pessoas erradas, despertar aquele sentimento que não foi recíproco e ainda continuar batendo na mesma tecla, como uma calculadora quebrada. Devo admitir que o erro foi todo meu, que boa parte do meu sofrimento é diretamente relacionado a mim. Pois é, talvez o que ele curta não demonstre nenhum afeto relacionado a mim, só reflete apenas no meu gosto musical. Também tenho que parar de acreditar que pessoas se apaixonam e desapaixonam assim tão facilmente. Que o amor não supera fronteiras, famílias, diferenças econômicas, étnicas ou sociais. Que talvez não existam meias pessoas que precisem de outra metade pra se encontrarem. Que cada pessoa é diferente da outra, do seu modo de pensar e agir, de como demonstra esses sentimentos ou encara a vida. Que somos diferentes mesmo em pequenos aspectos, isso que nos torna únicos e consequentemente mais difícil de sermos desvendados.


Nuncas

  Nunca fiz planos futuros, nunca me vi perdidamente apaixonada, nunca morri de amor, nunca tive previsões de como as coisas poderiam ser. Nunca pensei se era você mesmo que eu merecia.  Nunca me vi presa em um futuro apenas com uma pessoa, nunca me imaginei eternamente feliz. Nunca pensei no jeito mais fácil de se ter uma morte inesperada. Nunca menti pra encobrir uma verdade. Nunca ultrapassei meus limites para provar alguma teoria. Nunca jurei meias palavras ao vento a pessoa que eu amava. Nunca o amor nos olhos veio a me ofuscar a razão. Nunca precisei transformar uma palavra de alguém em ódio. Nunca gostei da maneira como você me manipulava. Nunca gostei do jeito como você vivia a vida. Nunca percebi que talvez um dia eu vinha a me apaixonar. Nunca te disse tudo que eu sentia. Nunca precisei da sua mão para me levantar. É que talvez eu só precise de mais de um dia para me recompor das palavras ditas anteriormente, dos "nuncas" e de todas essas mentiras. 


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

A síndrome dos 20 e tantos


"Você começa a se dar conta de que seu círculo de amigos é menor do que há alguns anos. Dá-se conta de que é cada vez mais difícil vê-los e organizar horários por diferentes questões: trabalho, estudo, namorado(a) etc. E cada vez desfruta mais dessa Cervejinha que serve como desculpa para conversar um pouco.
As multidões já não são ‘tão divertidas’, às vezes até lhe incomodam.

Mas começa a se dar conta de que enquanto alguns eram verdadeiros amigos, outros não eram tão especiais depois de tudo.
Você começa a perceber que algumas pessoas são egoístas e que, talvez, esses amigos que você acreditava serem próximos não são exatamente as melhores pessoas. Ri com mais vontade, mas chora com menos lágrimas e mais dor. Partem seu coração e você se pergunta como essa pessoa que amou tanto e te achou o maior infantil, pôde lhe fazer tanto mal. Parece que todos que você conhece já estão namorando há anos e alguns começam a se casar, e isso assusta!

Sair três vezes por final de semana lhe deixa esgotado e significa muito dinheiro para seu pequeno salário. Olha para o seu trabalho e, talvez, não esteja nem perto do que pensava que estaria fazendo. Ou, talvez, esteja procurando algum trabalho e pensa que tem que começar de baixo e isso lhe dá um pouco de medo.

Dia a dia, você trata de começar a se entender, sobre o que quer e o que não quer. Suas opiniões se tornam mais fortes. Vê o que os outros estão fazendo e se encontra julgando um pouco mais do que o normal, porque, de repente, você tem certos laços em sua vida e adiciona coisas a sua lista do que é aceitável e do que não é. Às vezes, você se sente genial e invencível, outras… Apenas com medo e confuso.

De repente, você trata de se obstinar ao passado, mas se dá conta de que o passado se distancia mais e que não há outra opção a não ser continuar avançando. Você se preocupa com o futuro, empréstimos, dinheiro… E com construir uma vida para você. E enquanto ganhar a carreira seria grandioso, você não queria estar competindo nela.

O que, talvez, você não se dê conta, é que todos que estamos lendo esse texto nos identificamos com ele. Todos nós que temos ‘vinte e tantos’ e gostaríamos de voltar aos 15-16 algumas vezes. Parece ser um lugar instável, um caminho de passagem, uma bagunça na cabeça…

Mas TODOS dizem que é a melhor época de nossas vidas e não temos que deixar de aproveitá-la por causa dos nossos medos… Dizem que esses tempos são o cimento do nosso futuro. Parece que foi ontem que tínhamos 16…

Então, amanha teremos 30?!?! Assim tão rápido?!?"

Autor Desconhecido