domingo, 6 de fevereiro de 2011

Frustrações.


  É uma seguida de outra. Sábado. É quase meia noite. Você se maquia, coloca a melhor roupa, se penteia, despenteia, para que talvez ele diga um "olá, tudo bem?" ou "como você está bonita hoje", talvez ele nem saiba do sentimento, a qual a desperta. E cada vez mais que você alimenta esse sentimento e ele não se torna recíproco, há decepções, frustrações, como um emaranhado de linha que não tem começo, nem fim. Solidão profunda. Não há ninguém para lhe acalentar, está só em um quarto escuro, cheio de monstros e tristeza. Você volta para casa, completamente desiludida. Continua a espera do seu príncipe encantado, que chegará montado em seu cavalo branco, cabelos esvoaçantes, declarando seu amor para o resto da vida. Contudo ele nunca virá.

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