domingo, 15 de setembro de 2013

Doce ilusão do felizes para sempre


"Eu é que não quero um amor que estrague as músicas que ouço, mas um amor que me faça escrevê-las. Não quero um amor que estrague os programas de TV que vejo, nem os lugares por onde passo. Não quero, de maneira alguma, um amor que faça eu me arrepender das coisas que fiz, mas quero um amor que faça me arrepender das coisas que não fiz, só para sentir o prazer de realizá-las. Quero um amor utópico, a doce ilusão do felizes para sempre, só para não me irritar com minha mania de me preocupar com pequenas coisas o tempo todo. Quero um amor que ria da minha mania de me preocupar com pequenas coisas o tempo todo. Quero poder rir do meu passado com o meu amor ao meu lado, e me encher da sensação de realização, da sensação de que nunca fora tão feliz na vida. Quero a intimidade do nossos dedos entrelaçados, um beijo na bochecha. Quero passar minha mão no seu cabelo, deslizá-la até sua barba só para te ver sorrir. Quero deitar minha cabeça em seu colo, suspirar e poder ter a certeza de que o essencial é invisível aos olhos."

Gabriel Maciel


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